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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Lugar de lixo é no lixo

“LUGAR DE LIXO É NO LIXO OU JOGUE O LIXO NA LATA”
Quem não zela a sua casa
Com higiene total;
Quem não limpa o seu terreiro
Nem cuida do seu quintal,
É responsável direto
Por tudo quanto incorreto
Que lhe aconteça de mal.

E nossa casa não é
Somente a nossa morada;
É o  mundo em que vivemos;
É a cidade, a estrada,
O mar, o rio, a nascente;
É todo o meio ambiente
Da nossa humana jornada.

Vejamos com que cuidado
As aves zelam seus ninhos,
Para oferecer ao mundo
Mais aves, mais passarinhos;
Procuram bosques floridos,
Ou mesmo os ramos pendidos
Sobre os agrestes caminhos.

Antigamente se via
Uma casa no sertão,
Fosse de taipa ou tijolo,
Em torno era limpo o chão...
Mas hoje o mato é lixeira
Na paisagem da sujeira
De plástico e de papelão.

Quem vai ao interior
Pelas nossas rodovias,
Em busca de respirar
Ar puro em manhãs sadias,
Observando nas margens
Das asfaltadas rodagens,
Vê lixo entupindo as vias.

Na cidade, o lixo podre
Produz até mesmo o enfarte,
Tem papel por todo canto,
Saco plástico em toda parte;
O verde está poluído
Do lixo que é confundido
Até com obra de arte!

Mas vamos ter que mudar
Essa educação tão crua...
Eu vou fazer minha parte,
Você vai fazer a sua,
Vamos deixar de ser fracos
Botando o lixo nos sacos,
Em vez de lançar na rua.

Ensine ao filho pequeno
Esta pequena lição,
Que até mesmo um picolé
Que você lhe der na mão,
Ele chupe com carinho,
Mas o próprio palitinho
Não deixe jogar no chão.

Se é saco de pipoca
Que comprou na pipoqueira,
Coma à vontade e depois
Não faça a velha besteira
De amassar com a mão.
Jogando a bola no chão,
Para aumentar a sujeira.

E o coco verde da praia,
Com sua  quenga tão cheia!
Que mata a sede de  quantos
Dela o  suco saboreia,
Beba  para de fartar,
Mas depois que terminar
Não jogue a quenga na areia!

Quem vive no interior,
Que compra as coisas em saco
De plástico ou de papelão,
Não tem que dar nem cavaco:
É só juntar a sujeira
Que vem da semana inteira
E enterrar num buraco.

Se você reside em casa
E do lado tem um muro;
Ou um terreno baldio,
Em frente vive no escuro,
Não se aproveite da hora,
Jogando o lixo lá fora
E transformando em monturo.

E se você sai de carro,
Ao parar em um sinal,
Alguém lhe der um papel
De propaganda ou jornal,
Leia, se for educado,
Mas guarde o papel do lado,
No carro, que é mais legal!!


Você que mora nas áreas
De mangues como o Cocó,
Veja que lixo no rio
Já dá no seu mocotó,
Pense no próprio conforto,
Não jogue lá bicho morto,
Zele o verde, tenha dó!

Aí também no seu bairro,
Não pense que está sozinho,
Que possa agredir os outros
Com seu costume mesquinho
De juntar um mês de lixo
E depois por capricho
Jogar no muro vizinho.





E se você conseguiu
Permanecer na fazenda,
Por amor a natureza,
Aos animais, à vivenda,
Não deixe o Grupo Escolar
Na redondeza espalhar
Todo lixo da merenda.

Com isso,  nós esperamos
Que a moda do lixo mude,
Deixando de poluir
Praia, rio, lago, açude,
Rua, beco, estrada e praça,
E termos todos de graça
Limpeza, asseio e saúde!

A volta dessas  doenças
Do tempo dos ancestrais,
Muitas das quais se supunha
Que nem existissem mais,
Vem desse envenenamento
Do lixo exposto ao relento,
Conforme os próprios jornais.

Como tudo esta mudando
Em prol da modernidade,
Nós também vamos mudar
A nossa mentalidade,
Entendendo que a limpeza,
Faz parte da natureza,
Da nossa necessidade!


Você que paga os impostos,
Tem completa autoridade
De exigir do prefeito,
Que não faça esta maldade,
De limpar rua e calçada
E despejar na estrada
Todo o lixo da cidade.

Por isso é bom que saibamos;
Toda limpeza é sadia;
Ao contrario da sujeira,
Que é a mãe da epidemia,
E zelar nosso ambiente
É mais que um dever da gente,
Dever de cidadania!

Poeta ecologista Wanderley Pereira



OBS; Atualmente jogar lixo nas ruas virou moda e confesso que muito me incomoda. As pessoas falam, falam, mas não procuram desenvolver uma consciência ecológica.  Será que é tão difícil entender  que somos  nós que  precisamos manter a casa limpa, a rua limpa, a cidade limpa, já que  é a nossa saúde que está em jogo? Cada um fazendo a sua parte funciona. Não existe causa sem efeito e não podemos plantar maçãs e colher uvas. Correr atrás do prejuízo é bem pior. Pensem nisso!!!
A receita é disciplina, consciência, vontade de fazer a coisa certa, humanizada.