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sexta-feira, 16 de março de 2012

Maracujá

NOME POPULAR: Maracujá
NOME CIENTÍFICO: Passiflora edulis  Sims
FAMILIA: Passifloraceae
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Trepadeira vigorosa com gavinhas, perene, folhas alternas, trilobadas, com duas pequenas glândulas nectaríferas na base do limbo, próximas a inserção do curto pecíolo, com flores típicas das plantas deste gênero. É amplamente cultivada, especialmente no nordeste do Brasil para fins industriais. Várias espécies de maracujá, silvestres ou cultivadas, são tradicionalmente conhecidas no âmbito da medicina popular em quase todos os países ocidentais. Alguns estão incluídas nas Farmacopéias ou aceitas oficialmente para uso  medicamentoso,  como passiflora alata Dryander no Brasil e Passiflora incarnata L. na  A mérica do Norte e na França. Várias outras espécies, tanto silvestres como cultivadas, são também utilizadas pelo povo, com as  mesmas indicações.
USOS:
Os frutos são usados na preparação de bebida refrescante ou em batidas feitas com cachaça ou vodka e açúcar. A literatura  etnofarmacológica registra o uso das folhas, dos diversos maracujás, na forma de chá,  como um calmante e suave indutor do sono. Passiflora edulis foi selecionada para estudo pelos especialistas brasileiros por ser cultivada em larga escala. Os resultados de ensaios farmacológicos pré-clínicos aplicados a extratos das folhas, demonstram a existência de propriedades compatíveis com a indicação popular, mas ainda não permitiram a sua validação como medicação sedativa.  Sua utilização na forma de chá contra nervosismo e insônia, foi referendada pela comissão alemã de validação de plantas medicinais e continua sendo feita com base na tradição popular em vários países do mundo ocidental. O chá utilizado é do tipo cozimento (decocto) e para prepará-lo, põe-se a ferver em recipiente descoberto 3-4 folhas (10g) bem picadas, ou 3-5g do pó de folhas dessecadas, em água suficiente para uma xícara (150mL); toma-se uma xícara à noite  para induzir o sono ou duas a três xícaras ao dia como tranqüilizante, por períodos nunca superiores a uma semana.

Referência:

HARRI, LORENZI, F.J. A. Matos, 2008  Plantas Medicinais: no Brasil:  nativas e exóticas, 2 ed.  Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum

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